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segunda-feira, 25 de julho de 2011


Juiz proíbe imagens inéditas de Michael Jackson em julgamento



O juiz Michael Pastor, da Corte Superior de Los Angeles, proibiu nesta segunda-feira (25) a exibição de imagens inéditas dos últimos ensaios de Michael Jackson no julgamento sobre a morte do cantor.

Em audiência realizada nesta manhã, o magistrado sentenciou contra a defesa do médico Conrad Murray, acusado de homicídio involuntário, que havia solicitado usar as gravações dos preparativos daquela que seria a turnê de despedida de Jackson para argumentar que a saúde do cantor não estava boa dias antes de sua morte.
O estúdio Sony, proprietário dos direitos sobre essas imagens, tinha pedido a Pastor que impedisse a difusão de vídeos de Jackson que não foram divulgados até o momento. Em um primeiro momento, o juiz permitiu aos advogados de Murray que vissem as 100 horas de filmagem existentes nos arquivos de Sony correspondentes aos ensaios realizados nos dez dias prévios à morte do cantor.
A defesa de Murray, no entanto, reconheceu posteriormente que não encontraram material que evidenciasse uma fraqueza do artista. "Mesmo em seus dias ruins, ele está bem", disse o advogado Michael Flanagan, que, no entanto, insistiu para que Pastor permitisse mostrar ao júri quatro horas de gravação para constatar que Jackson esteve muito tempo ausente dos ensaios.
O juiz não encontrou motivos suficientes para autorizar essa solicitação, por isso as imagens inéditas ficaram fora do processo.
Michael Jackson morreu em Los Angeles no dia 25 de junho de 2009, vítima de uma overdose de remédios, especialmente um potente calmante de uso hospitalar chamado Propofol que, segundo a promotoria, Murray injetou no artista horas antes de sua morte.
A imprensa americana especula que a defesa, que ainda não revelou sua estratégia, poderia tentar provar que o rei do pop administrou sozinho uma dose excessiva de medicamentos, sem o conhecimento de Murray.
O médico reconheceu que administrava remédios para ajudar o artista a combater sua insônia. Segundo vários testemunhos, Jackson era um consumidor habitual de Propofol, uma substância branca que ele chamava de leite. Caso seja condenado, Murray pode pegar uma pena máxima de quatro anos em prisão

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